O governo japonês admitiu nesta terça-feira (15) que os níveis de radiação após as explosões na usina nuclear de Fukushima Daiichi já podem afetar a saúde humana.
O porta-voz do primeiro-ministro, Yukio Edano, disse que os níveis mais altos de radiação foram detectados na usina e que "quanto maior a distância da usina e do reator, menores devem ser a radiação".
O porta-voz do primeiro-ministro, Yukio Edano, disse que os níveis mais altos de radiação foram detectados na usina e que "quanto maior a distância da usina e do reator, menores devem ser a radiação".
Um pouco mais cedo, o primeiro-ministro Naoto Kan pediu àqueles que vivem a menos de 30 km da usina que não saiam de casa. Kan também determinou que os moradores que ainda estão a menos de 20 km da usina deixem o local.
"Ainda há um risco muito alto de que mais radiação vaze", disse Kan em um pronunciamento exibido na televisão japonesa.
O temor de que possa haver o derretimento dos núcleos dos reatores do complexo nuclear, que fica 250 km a nordeste de Tóquio, aumentou após uma nova explosão na manhã desta terça-feira (horário do Japão), a terceira desde o terremoto que atingiu o país há quatro dias.
A explosão ocorreu no reator 2, que os engenheiros tentavam estabilizar, já que outros dois reatores já haviam sofrido explosões.
A empresa que opera a usina, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que o nível de radiação no local está elevado. Uma hora de exposição à radiação agora supera em oito vezes o limite legal de exposição à radiação em um ano.
Um incêndio no reator 4 nesta terça-feira também teria levado a vazamentos radioativos.
Segundo a agência de notícias japonesa "Kyodo News", foram detectados níveis de radiação mais altos ao sul de Fukushima. Em Tóquio, os níveis estariam acima do normal, mas sem apresentar riscos à saúde, segundo o governo.
"Ainda há um risco muito alto de que mais radiação vaze", disse Kan em um pronunciamento exibido na televisão japonesa.
O temor de que possa haver o derretimento dos núcleos dos reatores do complexo nuclear, que fica 250 km a nordeste de Tóquio, aumentou após uma nova explosão na manhã desta terça-feira (horário do Japão), a terceira desde o terremoto que atingiu o país há quatro dias.
A explosão ocorreu no reator 2, que os engenheiros tentavam estabilizar, já que outros dois reatores já haviam sofrido explosões.
A empresa que opera a usina, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que o nível de radiação no local está elevado. Uma hora de exposição à radiação agora supera em oito vezes o limite legal de exposição à radiação em um ano.
Um incêndio no reator 4 nesta terça-feira também teria levado a vazamentos radioativos.
Segundo a agência de notícias japonesa "Kyodo News", foram detectados níveis de radiação mais altos ao sul de Fukushima. Em Tóquio, os níveis estariam acima do normal, mas sem apresentar riscos à saúde, segundo o governo.
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